NOTÍCIAS
TJRS – Corregedor-Geral da Justiça assina escritura pública como doador de órgãos
15 DE MAIO DE 2023
O Corregedor-Geral da Justiça, Desembargador Giovanni Conti, assinou a escritura pública em que se declara doador de órgãos e indica um familiar para a autorização. A assinatura ocorreu na manhã desta segunda-feira (15/5), no 7º Tabelionato de Notas, na Capital. A esposa do magistrado, Carmen Silvia Reis Conti, também assinou o documento.
Para o Desembargador este é um momento em que se vê respeitada a vontade final da pessoa. “É uma escritura pública que vai ficar registrada, com ligação direta com a Central de Transplantes e, assim, não deverá haver discussão com familiares. Às vezes, familiares não permitem a doação, mas com essa declaração que se transforma em uma certidão, um registro que fica no tabelionato, não resta a menor dúvida da vontade do cidadão”, declarou ele.
Desde 31/3, quando foi lançada a Central Notarial de Doação de Órgãos, pessoas interessadas em se tornarem doadoras voluntárias de órgãos e tecidos após o seu falecimento podem manifestar esta intenção de forma expressa, formal e gratuita junto aos tabelionatos de notas. O objetivo é facilitar as doações, incentivar que as famílias respeitem o desejo do doador e agilizar os trâmites prévios, elevando o número de transplantes.
Também assinaram suas declarações de doadores voluntários, o Presidente da Associação dos Notários e Registradores do RS (Anoreg/RS), João Pedro Lamana Paiva, o Deputado Estadual Elizandro Sabino e suas respectivas esposas Yara Paiva e a Vereadora Tanise Sabino.
Corregedor (segundo da esq. para dir.) segura escritura ao lado da esposa e outros convidados que também assinaram a declaração na data de hojeCréditos: Juliano Verardi / TJRS
O ato de assinatura tem o intuito de chamar a atenção da população para o serviço. A Tabeliã do 7º Tabelionato de Notas de Porto Alegre, Rita Bervig Rocha, estendeu o convite à toda população, para que procurem qualquer Tabelionato do Estado para registrar a intenção de doar os órgãos. “Convidamos os cidadãos para que façam suas escrituras públicas de doação de órgãos, totalmente gratuita, indicando um familiar ou um amigo para que as autoridades façam contato quando do falecimento dessas pessoas. Hoje, mais de 40% dos familiares negam a doação, então a escritura pública é uma forma de convencimento, tendo em vista que a lei exige que a família autorize mesmo que a pessoa se declare doadora.
Segundo autoridades, a média de convencimento para que a família aceite doar os órgãos chega a quatro horas. “O alerta é que quando se trata de transplantes o que não se tem é tempo”, concluiu a Tabeliã.
Fonte: TJRS
Outras Notícias
Portal CNJ
Artigo da Revista CNJ apresenta sistema de apresentação remota de apenados do DF
03 de março de 2023
A identificação remota de pessoas condenadas ao cumprimento de alguma pena é o ponto central do artigo “Sistema...
Portal CNJ
Seminário debate caminhos para efetivar julgamento com perspectiva de gênero
03 de março de 2023
Diante dos altos índices de violência de gênero no Brasil e do compromisso com a Agenda 2030 da Organização das...
Portal CNJ
CNJ divulga calendário de visitas guiadas para o primeiro semestre
03 de março de 2023
Com programação voltada ao cidadão, em especial para alunos de graduação e pós-graduação do curso de...
Portal CNJ
Ministra do TSE afirma necessidade de romper invisibilidade das mulheres
03 de março de 2023
“Quando a gente anda pelo Brasil, a sensação que se tem é que foi um país construído apenas por mãos...
Anoreg RS
Artigo – Assinaturas eletrônicas e a lei 14.382/2022 – Parte III – Breves anotações e sugestões para sua regulamentação – Por Sérgio Jacomino
03 de março de 2023
Dando seguimento à série Assinaturas Eletrônicas e a lei 14.382/2022, hoje encerramos o ciclo enfrentando o...